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Pãn! Pãn! Pãn!

6 maio

Era sábado.
Daí o despertador tocou e eu bati nele, claro.
Que débil mental opta por acordar cedo em um sábado?

7h20.

Às 8h10 eu deveria estar no Tatuapé.
Pensei [q tenho q]: Levantar, barba, banho, me trocar, verificar carro, arrumar mochila, pegar bomba, pegar bola, pegar, pegar, pegar, café, abastecer, #partir.

Pensei: “É muita coisas para fazer em pouco tempo.”

Pensei,
A vida é assim: muita coisa para fazer em pouco tempo.

Hora de levantar.
Era sábado, e eu estava vivo.
Era sábado.

Divagações preliminares

7 out

A semana foi boa e um milhão de ideais ficaram na cabeça. Surgiram, como água, e foram sendo anotadas, para não tenderem o esquecimento, dada minha falta de tempo em colocá-las no papel. O fim de semana vem e eu sei que, seja agora ou seja depois, nada disso ficará perdido. Acontece, em partes. Por que afinal uma das grandes capacidades inerentes de um cronista é perceber no dia-dia dos pequenos detalhes as inúmeras possibilidades do que se pode dizer, e de como dizer; que história se quer contar ao mundo, afinal. O tempo é conturbado e entretanto, não tenho de que reclamar. Eu sabia bem que estes dois meses que viriam seriam os mais difíceis de toda esta fase e escolhi voltar, em meio a estes, mesmo assim. Pois de nada adianta ficar parado quando se quer muito alguma coisa e de nada adiantaria selar um acordo num período de paz. Acordos foram feitos com foco em guerras, seja para terminar ou uma, seja para incitá-la.

O tempo é de guerra, eu sei. Mas as peças foram postas ao tabuleiro e muito em breve este jogador que vos fala estará muito mais fortalecido. E é aí que a brincadeira começa. Até lá, vamos fazendo o que pudermos…

É um belo dia de Sol lá fora.

O Maior Presente

8 abr

Foi há quatro anos e eu não era tão bom com as palavras. Contudo, optei por preservar o texto e título originais. Naquela época as coisas eram diferentes de hoje (como sempre são quando se pensa no passado) os ares eram mais alegres, a vida, àvida, nem mais fácil nem mais árdua: apenas em um estágio diferente. E, ainda sim, ainda penso o mesmo sobre aniversários. Aquele dia ficou marcado. Talvez outros aniversários não fiquem, mas aquele ficou. Que um resquício dele sirva para trazer um pouco daquela fase para o agora e que eu aproveite disto para retomar o simples do dia-dia.

Aniversários. Quem nunca gostou de ao menos um deles? Quando eu era pequeno costumava a esperar a data do meu. Mal via a hora de saber o que ganharia e se eu ia gostar daquilo que eu ganhasse. Ficava horas imaginando se meus pais me dariam aquilo que eu havia pedido. E as festas então?! Nada mais legal do que ser criança e poder correr, pular, dançar e brincar! Chego a lembrar do brilho nos olhos das crianças ao verem aqueles doces; beijinhos, cajuzinhos, bolo e brigadeiros. Festa de aniversário era o dia que qualquer criança poderia querer.

Os anos foram se passando e com eles muitos aniversários. Eu já não era mais criança e agora não pensava só em brinquedos. Mas cheguei a achar que meus pais nunca perceberiam isso. Para os pais, sempre seremos crianças e é difícil para eles perceberem quando começamos a crescer. Agora que eu estava entrando na adolescência, queria CDs, camisetas, acessórios e tudo mais. Festas não eram apenas para brincadeiras, mas sim para muitas novas descobertas.

Mais uma vez veio o tempo e quando dei por mim, muitas daquelas coisas não me interessavam mais. Preferia que me dessem dinheiro e eu mesmo comprasse o que eu queria. Talvez porque eu estivesse me tornando mais independente dos meus pais ou mesmo porque com o tempo, muitos outros aniversários surgiram em minha vida. Aniversários de pessoas que agora eram importantes para mim, e eu mesmo queria presenteá-las.

Comecei a ver que presentes e doces não eram o mais importante em um aniversário. Percebi que mais importante do que ganhar um presente, era ter ao seu lado pessoas com as quais vocês poderia se divertir, pessoas que você gostasse e que cujo sentimento era mútuo. Descobri que as pessoas que ficavam com você no dia do seu aniversário, não estavam ali simplesmente por ser o seu dia, pois para elas, você era importante em todos os dias. Elas estavam ali porque realmente gostavam de você. O fato de ser seu aniversário, tornava-se apenas um símbolo.

Fraternidade, alegria e união eram agora os presentes mais importantes que eu poderia ganhar. E se eu tivesse a minha volta pessoas que demonstrassem por vontade espontânea esses sentimentos, todos os dias poderiam ser “meu dia” e não apenas no dia do meu aniversário.

Em meu aniversário, o mais importante agora era apenas comemorar. E comemorar não é simplesmente rir, não é simplesmente sorrir, não é simplesmente cantar. Não é apenas se divertir com aquilo que você já tem, ou pensar no que ainda pode ter. Comemorar é ser feliz com as pessoa que estão ao seu lado, é sentir que por ao menos um momento, ou talvez por muitos outros, você é a pessoa mais feliz do mundo.

E hoje em dia, quando penso em meu aniversário, não penso apenas em presentes, penso sim em pessoas e com quais delas vou comemorar. Pois percebi que o que vale mais no dia do seu aniversário é simplesmente se sentir feliz. E ser feliz, isso sim é viver!

– Oito de abril de 2008.

Agora começa o ano

11 mar

Boa tarde a todos.

O Simples Diário iniciou a atividade no final do ano passado e ainda não houve aquela tradicional apresentação por parte do autor. Ok. Gustavo Jakitas, quase 20 anos,  estudante de Marketing, escritor nas horas vagas, apoia o amadorismo. A ideia do blog é ser completamente descontraído e apresentar conteúdos interessantes. Os assuntos abordados variam muito, como já pôde ser visto em sua uma semana de atividade. Agradeço desde já á todos que acompanham ou pretendem acompanhar o blog.

Como todos sabem, o ano só começa depois do carnaval e então, à partir de segunda o Simples Diário retorna com suas atividades normais. Que venha um bom ano, para todos nós. Obrigado pelos comentários e sugestões e espero que eles estejam sempre presentes à medida em que o blog evolua. Afinal, um blog sem leitores não tem finalidade alguma.

Beijos e abraços.

Só uma chancezinha, vai?

15 dez

É uma chance que a gente tem mas nem sempre aproveita. Nem sabe se sabe aproveitar. O instante tal é uma chance única que surge repentinamente e que por deveras não aproveitamos. Melhor assim? Não sei… Dependendo da chance fica melhor o coloquial mesmo. Cada chance é diferente e cada uma delas exige diferente abordagem. O fato é que esperamos por ela: queremos algo em específico, sabemos o que queremos, como vamos agir, só falta que a chance venha. Muitas vezes é só uma conversa ou somente um encontro;  às vezes uma deixa apenas basta. Só falta que surja. Eis que surge. Às vezes demoramos pra perceber que surgiu. Outras, tão improvável achávamos que surgisse, que nos pegam desprevenidos. Toma forma o impasse Shakespeariano: será que é agora? Será que vai dar? Devo ou… pensamos muito, agimos pouco. Tão logo ela veio, tão logo se vai. Se esvai. E o que talvez fosse a tão única tal chance que esperávamos, se foi. E ainda nos perguntamos “por que só não acontece pra mim?”. Depois volta… ou não. Tem coisa na vida que não volta. Mas se você desperdiçou aquela grande chance que não volta mais, não se preocupe:  não é sempre que estamos em plena prontidão. E, de fato, muitos tem mais chances do que outros. Mas pensar nisso de anda adianta. Cabe mais pensar, sem arrependimentos: “o que estou fazendo com as minhas?”